Instituto de Biociências

Histórico

A quarta edição ocorreu em 2019, com um total de 306 inscrições de alunos vindos de todas as partes do país. 

Neste ano, o primeiro módulo foi baseado em técnicas de ensino ativo, onde os participantes não só assistiam as palestras, mas participavam ativamente da construção do seu processo de aprendizado, num sistema onde as aulas eram ministradas por pós-graduandos da Ecologia USP, permitindo uma troca constante de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades entre alunos e pós-graduandos.

Muitos dos alunos dessa edição passaram em programas de Pós-Graduação no país, e alguns deles estão no PPGE ainda hoje e também estão presentes na Comissão Organizadora da 5ª edição!

Confira abaixo a Comissão da edição, suas pequenas bios e as ideias que tinham para essa edição da EcoEscola.

Comissão Organizadora

Andrés Rojas Valle

Costarriquenho apaixonado por samba e a cultura brasileira, sou biólogo (Universidad de Costa Rica) mestre e doutorando em Ecologia (USP). Considero-me um naturalista maluco em buscar padrões estranhos na natureza. Já trabalhei em ecologia e comportamento de aracnídeos e, atualmente, trabalho com evolução de redes hierárquicas (tipo máfias ou o governo… wait a minute…) em aves. 

Sou biólogo, mestre e doutor em ecologia e agora sou pós-doutorado do Instituto de Biociências da USP. Ao longo do meu percurso, eu pesquisei e dei aula em diferentes contextos e hoje me sinto mais um professor que pesquisa do que um pesquisador que dá aulas. Meu envolvimento com a EcoEscola desde a sua primeira edição contribuiu bastante para meu apego com o ensino e formação de pesquisadores. 

Bruno Travassos-Britto

Camila Celestino Hohlenwerger

Em ecologia, me interesso particularmente em relacionar padrões espaciais com processos ecológicos. Mais especificamente, tenho interesse em compreender como os efeitos da estrutura da paisagem sobre a diversidade de espécies afetam a provisão de serviços ecossistêmicos e consequentemente a produtividade agrícola. Eu busco compreender como essas relações ocorrem no espaço para compreender como mudanças na configuração e composição da vegetação nativa vão afetar a provisão desses serviços. 

Sou bióloga, mestra em Diversidade Animal (UFBA) e doutoranda em Ecologia (USP). Além de me dedicar à vida acadêmica, já fui professora e já trabalhei com consultoria ambiental. Iniciei minha pesquisa na zoologia, estudando a distribuição geográfica e as estratégias de defesa no grupo das serpentes. Hoje, minha pesquisa se dedica a compreender as interações tróficas em comunidades de serpentes, usando a teoria de redes complexas como ferramenta. 

Daniela Pinto Coelho

Eduarda Romanini

Sou formada em ciências biológicas (USP/RP), mestra (UFSCar) e doutoranda (USP/SP) em ecologia. Desde o mestrado, trabalho na área de ecologia de paisagem e atualmente meu projeto visa entender as relações de uso da terra com a qualidade da água. 

Economista, Biólogo e mestrando em Ecologia Aplicada. Tenho experiência em análises estatísticas e otimização de códigos (R), trabalhei com dados biológicos, sociais e financeiros para estimar espacialmente os estoques de carbono no estado de São Paulo. Possuo uma paixão por aprender coisas novas e aplicar e transmitir o conhecimento. 

Gregory Ramos Pitta

Luanne Caires da Cruz Souza

Bióloga e mestra em Ecologia (USP) e tenho especialização em Jornalismo de Ciência (Unicamp). Apaixonada por ciência e pela arte de escrever, encontrei uma forma de unir as duas paixões na divulgação científica. Atualmente trabalho com a comunicação das pesquisas realizadas no Programa de Pós-Graduação em Ecologia da USP. 

Sou formado em Ciências Biológicas (USP) e atualmente faço mestrado em Ecologia (USP). Meu interesse principal de pesquisa é coevolução em redes de interações. No meu mestrado quero explorar como o processo coevolutivo acontece quando inserimos interações contexto dependentes em redes ecológicas. Para isso, eu uso um modelo matemático, simulação computacional e redes empíricas de interações. 

Lucas Arantes Camacho

Solimary García Hernández

Sou uma bióloga colombiana apaixonada pela ecologia comportamental. Durante meu mestrado em ecologia (USP), estudei as diferenças entre machos e fêmeas de uma espécie de tesourinha (o inseto, não a ave :) ). Atualmente faço meu doutorado (USP) e estudo uns escorpiões que perdem a cauda (e o ânus) para se defender do ataque dos predadores. Estou curiosa para saber como esse comportamento bizarro afeta a locomoção, forrageamento e reprodução dos indivíduos. 

Sou formado em ciências biológicas e realizo o mestrado em ecologia na USP. Possuo interesse em comportamento sexual e assuntos relacionados, e atualmente tento entender como táticas de acasalamento evoluem ao longo do tempo. O interesse por projetos de educação existem desde a graduação e espero que se mantenham por um bom tempo. 

Vinicius Montagner

Objetivo

Público Alvo

Estrutura


Ensino Ativo

O ensino ativo pode ser definido como uma filosofia educacional e um conjunto de técnicas práticas nas quais os professores envolvem ativamente os alunos no processo de aprendizagem. A intenção geral do ensino ativo é criar contextos significativos que motivem os alunos a aprender e aplicar o que aprendem, desenvolvendo habilidades de processo e também dominando o conteúdo. Modos de aprendizagem passiva que envolvem apenas ver ou ouvir (como é geralmente o caso com palestras e outros modos tradicionais de ensino) não são tão eficazes quanto fazer. Os modos de aprendizagem ativa aumentam substancialmente o desempenho dos alunos e, por fim, os preparam para enfrentar desafios de lidar com questões científicas.

Características da aprendizagem ativa incluem:

Na quarta edição da EcoEscola, todos os módulos foram focados em aprendizado ativo! Acreditamos que, desta forma, os participantes teriam melhor apreensão de como a ecologia é feita em diferentes áreas, quais os conceitos mais importantes de cada área e como eles se relacionam. Essa informação deve ajudá-los a tomar decisões sobre o seu próprio futuro como pesquisadores, educadores ou aplicadores do conhecimento ecológico.

Se você fez parte da comissão e não está presente, quiser trocar/tirar sua foto ou mandar mais informações da sua edição, por favor nos mande um e-mail em ecoescola@ib.usp.br!